O fracasso dos SmartWatches

O fracasso dos SmartWatches

Passados alguns anos do lançamento dos primeiros SmartWatches, parece que o mercado deste tipo de produto não vingou. O Android Wear, sistema operacional da Google desenvolvido para os relógios de pulso, vendeu poucas unidades. A plataforma da Apple também não emplacou.

A maioria dos equipamentos não é um dispositivo autônomo. Suas funcionalidades são em grande parte completadas pelo processamento de um Smartphone. Isso faz com que os smartwatches se tornem acessórios pouco úteis, pois deixam de ser inteligentes para se tornarem apenas uma extensão cara dos celulares.

A falta de características inovadoras e recursos que realmente fazem o usuário reconhecer o dispositivo como algo essencial não fazem dele um dispositivo arrasador. As funções que realmente chamam a atenção já estavam presentes em pulseiras fitness.

E, para completar, um grande vilão dessa tecnologia é a bateria. Relógios normais levam anos para se precisar trocar a bateria, enquanto os smarts, precisam ir para tomada praticamente todo dia.

Huawei e LG, que também tentaram entrar nesse mercado já desistiram. Motorola parece ser a próxima. E a Apple?

Tag Heuer arregaça a manga e entra no mercado de SmartWatch

Tag Heuer arregaça a manga e entra no mercado de SmartWatch

A mundialmente conhecida empresa suíça de relógios Tag Heuer resolveu que não vai ficar parada no tempo. O fabricante deve anunciar em breve SmartWatches, mantendo o design porém integrando sensores e comunicação com SmartPhones, buscando não perder fatia de mercado e galgar novos clientes.

Quando a Apple anunciou que estava desenvolvendo o Watch no ano passado, a Tag Heuer soltou uma nota pouco depois mencionando que também trabalhava em um SmartWatch. O desenvolvimento do produto contou com uma parceria com a Intel e o primeiro produto a ser lançado deverá ser uma versão digital de seu modelo mais icônico: o Black Carrera (foto acima). Em termos de aparência e design, o produto deve seguir o mesmo do original, com exceção que o SmartWatch terá recursos de geolocalização, distância percorrida e altitude, todos visíveis através de smartphones.

Ainda não se sabe o impacto que a Apple trará para as vendas do fabricante em questão e nem qual será a fatia de marketshare que o Watch conquistará, principalmente no mercado de luxo, onde confesso não apostar muito no sucesso da Apple.