A importância dos testes

A importância dos testes

Diferente do que a maioria provavelmente pensou lendo o título, esta postagem não é para falar sobre software ou aplicativos para celular. É um alerta geral para qualquer material desenvolvido, desde textos até sistemas com integrações complexas. Usarei como exemplo um caso real simples.

Recentemente recebi um e-mail marketing de um evento voltado para FinTech no Rio de Janeiro. Abaixo o conteúdo na íntegra:

emailfintech

Como podem perceber, ao fim do e-mail existe uma “assinatura” com supostamente o endereço. Acontece que provavelmente a campanha foi composta para depois substituir os dados mas por um deslize isto não ocorreu, ficando assim:

Conexão Fintech
Nome da Rua, 999 – 99999-999 – Cidade, Estado, Brasil

Neste caso, baseado no target de público e no assunto em questão, a gravidade do erro pode ser considerada pequena. Mas e se fosse o anúncio de um restaurante por exemplo? Como o cliente chegaria no mesmo? Será que ele levaria a sério a mensagem considerando como um simples erro ou já desconfiaria e descartaria?

Se esta campanha tivesse sido testada corretamente este erro seria detectado e devidamente corrigido. A imagem de um negócio, produto ou serviço podem ser destruídas com conteúdos impróprios, margens para interpretações dúbias ou deslizes que em grande parte das vezes seriam detectados com simples verificações. Vide a imagem utilizada neste post.

A importância das métricas certas

Blank Video Project

Muitas vezes durante reuniões de prospecção ou alinhamento com clientes ouço os famosos comentários:

“Olha a quantidade de likes dessa página no Facebook”
“Este vídeo tem mais de um milhão de visualizações”
“Esta foto no Instagram recebeu várias curtidas”

Para muitos, isto é métrica. Mas o fato é que não é. Este número não tem conexão direta com o engajamento de audiência.

Uma agência internacional resolveu fazer uma prova de conceito para jogar por terra esses argumentos. A Solve criou um vídeo completamente em branco e conseguiu mais de 100.000 views no YouTube. São 4 minutos de tela em branco. Não acredita? Veja aqui: https://www.youtube.com/watch?v=RYMtNqiVMBI.

Canso de ver no mercado empresas e profissionais (até alguns “renomados”) citando views e likes como o Santo Graal. O experimento da Solve provou que até o menos criativo dos vídeos consegue viralizar – disse o CEO John Colasanti em uma entrevista.

O Blank Video Project foi divulgado como anúncio pre-roll no YouTube para a audiência norte-americana. Depois de 5 segundos podia ser pulado, e a agência foi cobrada quando um usuário assistiu a pelo menos 30 segundos do conteúdo. No final das contas, o vídeo gerou mais de 100.000 visualizações por um investimento de apenas USD 1,400 – foi exibido 227.819 vezes, o que significa que cerca de 46% assistiram a pelo menos 30 segundos. Segundo a Solve, a média assistida foi de 61% do vídeo, e 22% assistiram até o final. Como pode-se imaginar, muitas visualizações devem ter sido por engano – acontece quando você coloca para tocar uma playlist, por exemplo, e não permanece no computador –, e ainda assim esses números podem facilmente ser vendidos como prova de engajamento. Para a Solve, a moral da história é que as views são um falso indicador de sucesso e devem parar de ser um fetiche. “A eficiência criativa sempre foi difícil de medir”, diz John – “Muitos profissionais de marketing olham para as visualizações como uma forma rápida e fácil de indicar o poder de um conteúdo. Sozinhas, elas simplesmente não funcionam como métrica absoluta e crítica para medir e comparar a eficiência criativa”.

Então, que tal romper paradigmas comerciais e se preocupar e focar de fato em métricas reais? Conte com a ajuda da Um Publicidade para isso. Entre em contato comigo pelo e-mail renan.viegas@umpublicidade.com.br.

Confira o projeto de prova de conceito da Solve citado no texto acima – http://www.solve-ideas.com/portfolio/blank-video-project/

Tecnologia – Sua maior aliada, principalmente em tempos de crise

gestao-de-crise

Vivemos um cenário de crise econômica. Várias empresas estão realizando cortes em seu orçamento e enxugando equipes. Nestes momentos alguns investimentos erroneamente são afetados, ocasionando baixa nas vendas. Inovação e marketing são algumas das áreas mais importantes nestes tempos. Elas são áreas essenciais para o processo de comercialização, portanto devem receber grande foco. A tecnologia é a principal aliada neste caso.

Análise comportamental

Acompanhar o comportamento do consumidor quando exposto ao seu produto é tendência. Algumas empresas já fornecem ferramentas para esta análise, mapeando expressões e fornecendo dados que ajudam a monitorar a experiência de seu consumidor com o produto.

O pequeno vídeo abaixo ilustra uma solução de uma empresa chamada Affectiva:

https://www.youtube.com/watch?v=mFrSFMnskI4

Interatividade

Já consolidada no mercado externo mas ainda muito pouco difundida no Brasil, as tecnologias interatividade proporcionam uma experiência completa para seu potencial cliente. Exibir vídeos, iluminar áreas, emitir som, são apenas algumas das mais básicas interações que sua empresa pode proporcionar a seu cliente no momento da compra. Estas ações podem ser disparadas por proximidade, tempo, ou qualquer outro evento que compor a apresentação de seu produto. A Um Publicidade possui alguns vídeos exemplo de aplicações, como o exemplo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=k192QfFZEog

Então, não acha que está na hora de sua empresa inovar? Entre em contato com a Um Publicidade. Certamente encontraremos uma boa altenativa com custo compatível com seu orçamento.

Um Publicidade
E-mail: contato@umpublicidade.com.br
Telefones: (21) 4042-5635 / (11) 3230-9898 / (31) 4042-5044
Skype: umpublicidade
http://www.umpublicidade.com.br

Terceirização da publicidade digital e segurança

Terceirizar o que não é foco é o ideal certo? Errado! É importante estabelecer uma política de segurança na contratação de serviços terceirizados.

Muitas empresas de diversos tamanhos e segmentos terceirizam a publicidade digital de sua marca. Na maioria dos casos a mesma é gerida por uma empresa de publicidade que, por sua vez, contrata empresas menores ou aloca funcionários para a execução de algumas tarefas, algumas destas online. Até aqui, tudo normal certo? Errado!

Vamos a um caso recente:

Conta @itaucartao no Twitter
http://twitter.com/itaucartao
@itaucartao

Postagens no Twitter em 20/02/2014
Postagens no Twitter em 20/02/2014

Aparentemente a conta parece oficial, pois continha posts institucionais entre outros até as 15:30 do dia 20/02/2014. Nesta data começaram a surgir posts como se a conta tivesse sido invadida. Com uma pequena investigação foi possível identificar que a conta era falsa e que vinha agindo tem um tempo contra desavisados, solicitando dados de cartão, entre outros.

Por não ter uma equipe monitorando ações no Twitter, tal conta permaneceu ativa por alguns meses sem que a empresa em questão tomasse as devidas providências.

Por mais simples que seja sua ação digital, pense que, sem um consultor de segurança ou uma empresa de TI especializada para gerir tais dados, um simples deslize (ou mesmo economia) pode jogar tudo para o alto.

Comércio Online x Ineficiência Offline – Parte 1: Website

O Brasil é um mercado em crescimento. Com foco total, pequenos, médios e grandes comerciantes estão aderindo ao mercado de vendas via internet, o famoso e-commerce. Além destes empreendedores que já estão em operação, a cada dia surgem centenas de novos negócios com o objetivo de comercializar produtos via internet.

Culturalmente o Brasil é um país que pouco apoia os empreendedores, desde o processo burocrático demais para a abertura até a enxurrada de leis e impostos que assolam e prejudicam a competitividade de qualquer negócio frente a players internacionais. A cultura empreendedora não é ensinada nas escolas e, como muitas pesquisas revelam, muitas empresas nascem por necessidade dos empreendedores do que por oportunidade.

Pequenos, médios e grandes negócio tem incorrido em erros operacionais constantes justamente pela falta de conhecimento. Esta semana por acaso me deparei com um deles, de um supermercado no Rio de Janeiro que possui vendas online via site e mobile. Abaixo faço uma pequena análise operacional da mesma.

A rede Zona Sul (http://www.zonasulatende.com.br/) está no mercado online já tem alguns anos. Apesar do tempo de experiência, a empresa também incorre em erros. Vamos ao estudo de caso.

A navegação nos produtos e carrinho de compras possuem uma boa usabilidade. O processo começa a apresentar furos no momento de cadastro. E é neste ponto que vou focar o primeiro artigo desta série.

Na página de cadastro, o usuário se depara com um formulário com dois campos: CPF, data de nascimento e um botão continuar. Surge então o primeiro erro: não enumerar a quantidade de passos de um cadastro é a melhor maneira de perder compradores. Pesquisas mostram que usuários tem aversão a preencher muitos dados e perder tempo com cadastros. Todo e qualquer cadastro deve possuir o mínimo de campos necessários para se concretizar o negócio e, não passar uma dimensão da quantidade de informação para o usuário é perder compradores.

Preenchimento do cadastro - Passo 1

Passando o erro de negócio inicial, no momento do preenchimento surge o primeiro descuido: o usuário pode informar data de nascimento posterior a do dia. Pressionando o continuar, o software não faz crítica alguma quanto a data de nascimento impossível e exibe o formulário do segundo passo de cadastro. Neste momento surge o terceiro erro, este novamente de negócio: campos obrigatórios com informações pouco necessárias para a concretização da venda. Para que um comprador de mercado precisa informar o sexo, estado civil? Certamente esta informação é muito útil para o marketing, porém para efetuar uma venda, desnecessária. A captação de informações para publicidade direcionada deve ser efetuada gradualmente de maneira a não interferir na venda.

Preenchimento do cadastro - Passo 2

Ainda no mesmo passo do formulário, deparamos com o quarto erro: obrigatoriedade de telefone fixo. Com a crescente facilidade de acesso de linhas celulares e serviços VoIp, muitas pessoas não mais estão adiquirindo linhas fixas convencionais. Se o usuário informar como telefone fixo o número 9388-2333 (aleatório) que seria correspondente por exemplo a uma linha de uma operadora móvel que comercializa planos fixos (Claro Fixo, TIM Fixo, entre outras), o formulário apresenta erro e o comprador neste ponto não consegue mais prosseguir. Já imaginou você segmentar suas vendas só para clientes que possuem telefone fixo? É como só vender para quem tiver fax em casa com bobina térmica.

Preenchimento do cadastro - Passo 2

Ao longo do preenchimento deste formulário, várias vezes a tela era recarregada e com isso surge o quinto erro: a senha e confirmação informadas eram apagadas do formulário.

Passando para o passo seguinte mais um descuido: posso informar entrega com intervalo superior a um ano. Imagino que operacionalmente e financeiramente este tipo de operação comercial não seja viável, mas o formulário não possui filtro algum quanto a isso e consigo concluir a compra.

Agendamento da entrega

O cadastro de teste realizado acima foi só para ilustrar os erros online. Agora vejamos o erro offline ocorrido comigo durante uma compra real.

Por algum descuido meu de digitação ou algum erro da empresa na captura dos dados, o código de segurança de meu cartão não conferiu e a operação de compra, que só teve tentativa de débito na manhã do dia da entrega foi recusada. Até este momento nada de errado. O erro foi em como o operacional tratou tal caso.

Ao invés de tentarem contato por todos os meios informados no cadastro, apenas enviaram um e-mail no momento da recusa do cartão informando que existiam inconsistências e que eu deveria entrar em contato. Qual gestor de negócio perderia uma venda assim? Acredito que nenhum. O processo básico mínimo neste tipo de situação seria ter intervalos de tempo para aguardar resposta de um canal de contato e, na falta de resposta do cliente, prosseguir para o próximo meio de contato informado, no caso o tão solicitado “telefone fixo” e, por último, o celular. Porém, ao invés disso, o operacional apenas enviou um e-mail e nada mais. A pessoa que tinha ficado em minha casa para receber as compras não sabia que as mesmas não chegariam e eu, que não estava antenado em meu e-mail no momento, não fiquei sabendo que não seria entregue meu pedido.

Resumo da situação: o Zona Sul perdeu um negócio por não ter efetuado uma ligação e um concorrente ganhou uma venda.

No estudo acima não fui detalhista e criterioso, pois o objetivo era apenas exemplificar alguns pontos de erro. Este tipo de situação ocorre com frequência em várias empresas que, devido ao vício operacional, não conseguem visualizar o processo de um outro ângulo, podendo mapear os pontos críticos e apresentar alternativas. A solução certamente envolve a contratação de um consultor externo. Só este profissional terá imparcialidade e visão global para identificar os keypoints.